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O uso de redes sociais para interagir com consumidores foi uma das grandes revoluções proporcionadas pelo marketing na era da transformação digital.
Esses canais servem como plataformas para atrair a atenção da audiência e, em casos mais avançados, dispõem de chats privados que podem ser usados para o atendimento.
O sucesso na comunicação via mensagem direta em redes como o Twitter e o Instagram fez com que as marcas olhassem com maior atenção para essa funcionalidade.
Os chats privados, afinal, são checados frequentemente pelos usuários e já fazem parte de sua rotina digital. Podemos dizer que é uma versão mais jovem e atual do email.
Seguindo esse pensamento, por que não investir na comunicação em aplicativos que, em essência, funcionam como chats privados?
É o caso, por exemplo do WhatsApp, cujas funcionalidades já vem sendo utilizadas para vendas há algum tempo. A tendência é que isso aumente e se expanda para outras áreas, como a nutrição de leads.
A popularidade do aplicativo, que o levou a ser comprado pelo Facebook em 2014, contribui para a eficácia desse tipo de abordagem.
Agora imagine se, além de servir como canal de atendimento e divulgação, o chat privado possa servir como ferramenta para a conclusão de compras.
Trata-se de uma tendência provável de ser desenvolvida. Na Índia, o app já permite a transação de dinheiro entre usuários, o que facilita a vida de empresas. Enquanto o serviço não é disponibilizado no Brasil, já é uma boa ideia se programar para explorá-lo assim que possível.
A inteligência artificial chegou para ficar. Hoje, a tecnologia já é aplicada em recursos como os chatbots, atendentes virtuais que simulam um humano e conseguem aprender com as interações com os usuários.
A tendência é que esse tipo de aplicação seja apenas o começo de uma expansão de possibilidades.
Um exemplo que não deixa dúvidas da importância dessa tecnologia é o crescimento das buscas por voz. Já em janeiro de 2018, o número de pesquisas na internet utilizando esse recurso já ultrapassava a marca de 1 bilhão por mês. Sua popularidade, então, não é a grande novidade.
O que muda é que o desenvolvimento tecnológico vem tornando a experiência dos usuários cada vez mais qualificada. Hoje, a maioria dos serviços de reconhecimento de voz consegue processar até falas mais confusas, como as proferidas por crianças pequenas. Tal tecnologia é, portanto, algo cada vez mais presente na rotina das pessoas.
Cabe às empresas, então, usar essa tendência para ampliar a própria presença.
Ao otimizar o marketing em serviços como o Waze e o Google Maps, por exemplo, você vai permitir que assistentes virtuais, como a Alexa, encontrem e recomendem seu estabelecimento aos usuários em localizações próximas.
Se você acessar qualquer rede social, notará que o feed traz, com frequência, recomendações baseadas em sua experiência na internet.
Os assuntos que você mais se interessa, os canais que você mais acessa e até perfis de possíveis conhecidos são oferecidos para enriquecer e personalizar sua navegação.
Nada disso é por acaso. A personalização dos conteúdos para agradar ao usuário é uma tendência que vem se desenvolvendo há algum tempo e promete alcançar seu pico em 2020.
Se você não conhece a importância desse movimento para os seus resultados. Segundo uma pesquisa da Accenture Interactive 91% dos consumidores se declaram mais propícios a comprar com marcas que trazem ofertas e recomendações relevantes aos seus interesses. Bem, se você aplica uma estratégia de email marketing já sabe o que isso significa, não é?
A personalização no envio de ofertas e no oferecimento de newsletters já é algo considerado essencial. A tendência é que esse canal, em 2020, receba ainda mais atenção.
Para personalizar a experiência dos usuários, é primordial contar com dados da audiência. Só assim é possível saber suas preferências, horários de maior interação e até as informações mais básicas, como nome, gênero e endereço de email. O crescimento do uso desses dados, contudo, gerou um efeito negativo.
Sem regulamentação clara sobre o assunto, diversas companhias utilizam os dados de consumidores de forma questionável. Isso veio à tona em casos recentes de vazamento, como o protagonizado pelo Facebook. O resultado natural é a desconfiança desenvolvida por grande parte do público.
Se por um lado as empresas que utilizam práticas duvidosas encontram maior dificuldade para se relacionar com a audiência, aquelas que prezam pela transparência conseguem se destacar.
Um estudo apontou que companhias produzindo conteúdo de forma honesta conseguem reter até 94% dos clientes.
Adotar esse tipo de política é algo mais essencial se pensarmos na iminência da Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em 2020. Com ela, além de agradar ao consumidor, a adoção de princípios transparentes passa a ser importante para evitar punições legais. Confira o que você pode fazer para botar sua empresa nesse caminho:
A busca visual é um recurso cada vez mais frequente em buscadores, que permite que uma pesquisa se inicie a partir de uma imagem enviada pelo usuário, que pode ser até mesmo um printscreen.
Trata-se de uma tendência que segue a linha de otimização constante da experiência dos usuários.
O uso de figuras para a realização de buscas é mais interessantes do que o de textos ou áudios por um simples motivo: 90% das informações transmitidas ao cérebro humano são em forma de imagem (que inclusive são processadas 60 mil vezes mais rápido que qualquer texto). Então, como o marketing pode explorar isso?
Um método muito interessante é a integração desse tipo de busca com e-commerces.
Ferramentas como o Pinterest Lens permitem que o usuário, ao ver um item que o interessa em uma imagem, possa buscar artigos semelhantes nos catálogos de lojas digitais com apenas um clique.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Criteo, empresas que investirem nesse recurso vão, até 2021, experienciar um aumento de até 30% em suas margens de lucro.
Além disso, segundo a Slyce, o uso da busca visual já aumenta as visualizações do produto em 48%, a taxa de permanência no site em 58% e causa um aumento de 9% no ticket médio.
Assim como as imagens, o áudio é um elemento que vem se popularizando no Marketing Digital, principalmente no que diz respeito às buscas por voz. Porém, a tendência vai muito além da mera realização de pesquisas por meio da fala.
Em busca de experiências cada vez mais ágeis e eficientes, os usuários têm dado muita atenção a conteúdos sonoros.
A mera inclusão de um player como alternativa à leitura de um texto torna o conteúdo mais atraente para a audiência, que pode apertar o play e se dedicar a outras tarefas de forma simultânea.
Isso é apenas um indicativo da força desse tipo de conteúdo. Se você quiser mesmo explorar os benefícios de um material disponibilizado por áudio, valer considerar a criação de um podcast.
Esse tipo de mídia apresenta um grande crescimento. Só nos Estados Unidos, o número de ouvintes praticamente triplicou na última década.
Se o podcast trouxer um conteúdo considerado de valor, seu efeito na audiência é enorme. Como se trata de uma oferta gratuita, o cliente vai se sentir privilegiado por ter acesso às informações do programa. O resultado é a recomendação para terceiros e a ampliação do alcance orgânico da sua marca.
Vale lembrar que, assim como os conteúdos criados para o seu blog, o podcast não precisa — nem deve — ser relacionado diretamente ao seu produto. A ideia é criar uma experiência diferenciada para sua persona e, a partir disso, expandir sua autoridade no mercado.
Quando fazemos um post em uma rede social, tentamos gerar reações positivas na audiência, concorda?
Geralmente, a partir dos comentários deixados pelas pessoas que visualizam o conteúdo, é possível assumir se ele causou uma reação agradável ou não, mas isso fica complicado quando o volume de interações é muito grande.
Mais uma vez, a inteligência artificial vem ao resgate. Por meio da combinação de técnicas de Processamento de Linguagem Natural (PLN) e machine learning, já existem sistemas capazes de atribuir pontuações ponderadas de sentimentos às frases deixadas por usuários da internet. É o que chamamos de análise de sentimento.
O objetivo é classificar os comentários como positivos, negativos ou neutros de forma automática. A partir disso, é possível estabelecer uma média do sentimento geral da audiência.
Uma das métricas mais utilizadas nesse sentido é a saúde do monitoramento, calculada com a divisão dos comentários neutros ou positivos pelo total de interações.
Isso se torna possível a partir da análise de palavras-chave deixadas pelos usuários, como “gostei” “odiei” etc. Com o tempo, a capacidade de aprendizado do sistema permite que ele aprimore os critérios utilizados para mensuração.
Com esse tipo de insight, você pode manter sua estratégia de conteúdo em constante otimização. Afinal, será possível notar padrões e identificar os tipos de linguagem, elementos visuais e gatilhos causam no público o sentimento desejado pela equipe de marketing.
O melhor de tudo é que esse tipo de análise não se restringe às suas redes sociais. Basicamente, qualquer estrutura de dados que contem com conteúdos textuais podem gerar insights sobre o sentimento de quem publicou. Assim, é você pode usar o recurso para monitorar a opinião pública sobre a marca ou sobre produtos específicos.
Para atuar com excelência no mercado atual, é preciso mais do que bons produtos e serviços. Sua empresa precisa saber como utilizar os recursos disponíveis de modo a oferecer as melhores experiências para o consumidor e possibilitar o aumento das oportunidades de negócio.
Fonte: rockcontent